(Paulo Roberto)
...E se eu tivesse a chance de navegar por teu olhar?
Eu guardaria as velas e abusaria do vinho!
Ora, querida... Eu não preciso me lembrar do caminho!
Eu usaria botas e um chapéu aveludado.
Pena vermelha voando por um caminho inexplorado.
Observaria o céu, esperando a chuva chegar...
Mas, Meu Amor, não existe azul tão lindo quanto o azul do teu olhar!
Eu canto, danço, eu consigo sonhar!
Falta pouco, querida! Perfume o corpo e me espere ao luar!
Use teu melhor vestido e me faça suspirar.
Vamos esquecer o cheiro do mar, sorrindo...
Esperando a manhã vazia, silenciosa e graciosa.
Correr pela orla tão bela e livrar a escuridão.
Ouvir o mar declamar a melodia nervosa, o poema lunar,
O tom da valsa que te trago para criar.
Colhe uma rosa nascida das ondas e sinta o desejo,
Anceio de provar...
Venha comigo, sereia dourada!
...Te carrego para a eternidade!
Até o vinho acabar...