sábado, 19 de dezembro de 2009

Désolé... Ne Peuvent Pas

(Paulo Roberto)

Eu não suporto, você está sorrindo para mim.
Solta no gramado, roupa leve, cabelos soltos.
Você sabe que é verdade...
Esse não é o melhor modo, mas sinto que perco tudo quando você diz "Adeus"

Tuas mãos, preciso de tuas mãos,
Para segura-las e seguir para a perdição.
Não são pecados, apenas desejos não honrados,
Eu não consigo sustentar teu sorriso sem pedir pra Deus, me poupar...

Fico louco, vontade de gritar.
Não consigo escrever algo belo, são apenas palavras desvairadas...
Cubra-se, mantenha-se escondida.
Eu não suporto ver teu corpo branco.

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Não era mais dia, quando aquele trem partiu.
Tua mala de couro, com adesivos sem cola nas bordas...
Vestido caro... Oh, quando irá voltar?
Tire-me do teu limbo.
Esse não é o caminho, todos sabem que o segundo é o primeiro dos derrotados...
Não consigo, simplesmente não consigo!
Fingir ser alguém agora e depois sonhar contigo de novo!

Você não acreditava, que meu amor era gelado.
Você não se cobriu aquela noite no lago.
Você sabe que é verdade... todos aqueles pecados de volta pra você.

Nade, nade por minhas lágrimas, cante sobre minha linha.
Não espere, eu não preciso disso,
Lenha na máquina e deixe a fumaça sair...

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Não sorria...
Não morda, mas se cubra.
Fique de pé, sinta o peso de tua alma e faça gritar...
Tudo irá voltar, poeira por poeira.
Esse não é o melhor modo, mas sinto que não vou acordar antes de você deixar-me na cama.

E partir...

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